segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Setor de plástico defende reciclagem energética de lixo como complementar à coleta seletiva

A geração de energia a partir do lixo não concorre com a Reciclagem mecânica e serviços de coleta seletiva nas grandes cidades, afirmou em carta aberta o Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), que representa as principais empresas do setor petroquímico dentro do ciclo de vida do plástico.

No comunicado, a entidade lembra que uma de suas principais ações é promover a Reciclagem do materiais plásticos pós-Consumo e que por isso promove, junto com o poder público e redes de varejo, a instalação de pontos de coleta de de resíduos recicláveis e a divulgação do reuso e da Reciclagem de sacolinhas plásticas dentro do Programa de Qualidade e Consumo Responsável das Sacolas Plásticas.

A carta aberta foi uma resposta a um manifesto dvulgado no início de dezembro pelo Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis (MNCR) e mais 11 entidades paulistas contra a Reciclagem energética de materiais recicláveis na cidade de São Paulo. No entendimento deste grupo, a Reciclagem energética não só emitiria gases poluentes mas também tiraria o meio de vida dos catadores nos grandes centros.

DIÁLOGO

No documento, o Plastivida propõe uma reunião com as entidades signatárias do manifesto, para definir ações em conjunto para fortalecer a coleta seletiva e Reciclagem mecânica no município de São Paulo.

O Plastivida declara-se ainda preocupada com o volume de lixo presente nos aterros sanitários no município de São Paulo e acredita que a Reciclagem mecânica de resíduos deve ser incrementada com a Reciclagem energética.

Neste sentido, o Plastivida e Associação Brasileira de Empresas de Limpeza e Resíduos Especiais (Abrelpe) firmaram um acordo para estudar o potencial de Reciclagem energética no Brasil.

Fonte: Revista Sustantabilidade